quinta-feira, 17 de julho de 2014

Concepções filosóficas sobre educação.


1.Idealismo:

- Concepção educacional:

A educação deveria estimular, incitar, a capacidade racional dos alunos , na direção da busca de compreensão da realidade com base no esclarecimento das idéias que temos sobre as coisas que nos cercam, despertando as potencialidades do educando (ser finito com potencialidades infinitas). A reflexão intelectual deve ser priorizada sobre a observação empírica, pois as idéias representariam as essências dos objetos sensíveis.
Nessa proposta, temos o professor como um modelo para o aluno, que aprende seguindo os passos do mestre.
A educação deve concentra-se em desenvolver a capacidade racional humana, virtude da alma (visto que para Platão o corpo é apenas receptáculo da mesma), visando a formação moral do homem (o que pode ser transplantado para a âmbito da relação professor-aluno) concretizada por meio de um Estado onde a justiça deve ser o pilar. Mas, A boa educação não despreza em absoluto o corpo, busca a perfeição tanto do corpo quanto do espírito (“mente sã em corpo saudável”).
O conhecimento justifica-se por si mesmo, pois, é cultivando a razão que se alcança a perfeição, um ideal de humanidade. A educação visa levar o educando a aproximar-se de uma harmonia com a ordem do Ser, busca das verdades imutáveis, do bem, da beleza e da justiça. Isso se daria através do debate, diálogo racional, apresentação e análise de argumentos contrapostos. O chamado método dialético (tese, antítese, síntese) combinado ao método dedutivo (do universal para o particular).
Essa proposta seria muito positiva para a educação na atualidade, se destacarmos seu potencial de incitar à reflexão nos alunos por meio do diálogo, podendo assim, se combinada com outras propostas mais “progressistas”(deixando de lado suas tendências conservadoras), auxiliar no processo na expressão da autonomia dos mesmos (os alunos) frente ao processo de construção do conhecimento.
O aluno , ao exercitar (por meio do diálogo e contraposição de idéias e argumentos) sua capacidade racional, chegaria cada vez mais próximo ao conhecimento da exatidão sobre as coisas, ao mesmo tempo em que aprenderia a respeitar a opinião do outro, sempre quando essa estiver baseada na razão, já que, a razão é critério de verdade para essa concepção.

 -Fundamentação Filosófica.

Na teoria idealista de Platão conhecer é relembrar. A filosofia seria “uma escada para o mundo das idéias” (mundo inteligível onde a alma humana um dia viveu , pois, também, é uma idéia), um processo de reflexão racional direcionado ao esclarecimento de conceitos (as idéias sobre as coisas que percebemos no mundo). Notamos em Platão uma preocupação com a busca, por meio racional, da “verdade” e da “beleza”. Podemos pressupor, com base nisso, que a educação seria, nessa perspectiva, um processo de desenvolvimento da razão como uma virtude, baseado em um ideal de humanidade, o homem racional, o filósofo.
O conteúdo, o conhecimento, está acima dos métodos para o alcançar, é algo universal e atemporal, na visão de Agostinho (que reinterpretou o platonismo sob a doutrina cristã) o conhecimento proveria da luz divina e não dos homens.
A busca da verdade através da ênfase na reflexão racional é fundamentada na idéia platônica sobre as “duas dimensões do mundo”:

Mundo das idéias: é o mundo das essências das coisas, das idéias verdadeiras sobre as coisas. A verdade está no mundo das idéias.
Mundo sensível: é o mundo dos sentidos (visão, tato, olfato, paladar, audição.), onde percebemos, através dos sentidos, os objetos ao nosso redor e nosso próprio corpo físico. Mas, esses objetos ou coisas, são apenas reflexos das idéias que estão no mundo das idéias.

Se fossemos seguir exatamente o que Platão falou em seus textos, teríamos uma educação que em determinado momento (quando se identificasse diferenças relevantes entre os educandos) seria voltada para cada uma das três classes sociais que ele propunha, na perspectiva de uma sociedade ideal (A República). Na classe dos governantes seria uma educação voltada para o desenvolvimento da sabedoria, das artes, da música e da ginástica, com objetivo de constituir homens refinados e não brutalizados e de grandes virtudes. Já para os artesãos ou trabalhadores uma educação voltada para a subserviência, desenvolvimento da obediência. Enquanto à classe dos guerreiros devia buscar o desenvolvimento da determinação, da coragem, do sentido da defesa. Porém, a riqueza na sociedade, apesar dessa diferenciação em classes, seria dividida de forma igualitária. Na perspectiva de Platão, a educação teria a função de descobrir os talentos de cada um, para que cada pessoa exercesse de forma plena sua função, cabendo ao Estado promover a instrução dos futuros cidadãos.



2. Realismo:


- Concepção educacional:

A educação visa desenvolver integralmente o aluno em seus aspectos, moral, físico e intelectual (Aristóteles e T. de Aquino). E isso se daria através da ênfase na experiência sensível, observação da realidade, onde o aluno está inserido, e reflexão racional sobre essa realidade em busca de compreensão exata das coisas. Estimular no aluno a capacidade de identificar diferenças e semelhanças entre as coisas para defini-las corretamente (Aristóteles chamava a isso de conhecimento por analogia).
A escola deve oferecer experiências e meios adequados para a formação integral do educando, de seu caráter e intelecto.
O papel da educação é levar o educando a desenvolver suas virtudes em busca do ideal da felicidade, justiça, e plena expressão de sua capacidade racional, levando em consideração sempre sua relação para com a sociedade a qual pertence já que o homem é um “animal social”.


- Fundamentação filosófica:

O conhecimento deve partir da observação da realidade sensível, empírica, pois, conhecimento verdadeiro está na adequação da razão à realidade perceptível (os conceitos devem estar em harmonia com a realidade observada). Aristóteles dizia que o conhecimento se dava por meio da observação atenta e sistemática das coisas ao nosso redor.
O saber almejado pela filosofia é a compreensão da “totalidade e da ordem existente do Ser”. A busca da definição exata sobre as coisas passa pela comparação “analógica” entre os objetos que percebemos em busca do conceito dos mesmos, o que seria o conteúdo de sua essência real (substancia para Aristóteles) o que há de universal nas coisas. Matéria e forma expressam a essência dos objetos no mundo.
O homem é animal social, em interdependência para com a sociedade onde vive (polis - cidade estado), o desenvolvimento de suas virtudes pela educação deve levar em consideração então um sentido social na ação humana. O homem é, também, animal racional e essa é sua característica básica (que se realiza na vida social), expressar essa qualidade, que é o que o define enquanto humano, representa a ideal realização da natureza humana.

3. Empirismo:

-  Concepção educacional:

Despertar o interesse no aluno em buscar adquirir o conhecimento por meio da experiência empírica, em contato com a realidade que o cerca, contrapondo reflexões racionais a dados empíricos. A escola deve criar um ambiente propício para o aprendizado, visto que o ambiente tem grande importância nessa proposta, já que, é o contato com as coisas o que vai despertar o intelecto do educando.
Seguindo algumas sugestões do pensamento de Locke, é importante destacar o papel de uma educação voltada não apenas para o exercício intelectual, mas, também, para o aprimoramento das qualidades físicas, uma atenção voltada ao corpo.
O professor não deveria ser apenas um modelo e receptáculo do saber, mas, sim, instigar nos alunos o amor pela ciência e pelo conhecimento, mostrando os meios e caminhos para que esses possam construir ou buscar, por si mesmos, tal conhecimento.
O aluno , experimentando, na prática escolar, as teorias da ciência e filosofia, poderia aprender o próprio processo de construção do conhecimento ao testar empiricamente ou mantendo contato real com esse conhecimento no cotidiano da escola, conhecimento esse que deve ser adaptado para as condições do aluno, ou seja, às condições que seu estado de desenvolvimento físico natural permitem em determinada fase de sua vida (exemplo: o que uma criança tem capacidade de aprender aos 5 anos é diferente do que um adolescente pode aprender aos 15...)
O método indutivo (muito falado por filósofos empiristas como Francis Bacon, por exemplo) poderia ser muito útil para o aluno aprender como o conhecimento científico vai sendo construído. Assim, fazendo pequenas experiências, de acordo com os conteúdos de cada disciplina, o aluno poderia, aos poucos, chegar a uma idéia mais geral sobre o que está estudando (partindo do particular para o mais geral...) e relacionar as disciplinas que estuda.


 -Fundamentação filosófica:

Para os empirista a razão tem como base, não idéias inatas, mas, sim dados captados através dos sentidos em contato com o mundo empírico de onde provém os conteúdos para a reflexão intelectual.
A mente humana é como uma “tabula rasa” onde as impressões do mundo se inscrevem. A mente assimila dados do mundo e depois trabalha, através da reflexão racional, esses dados. Dessa forma teríamos “idéias simples” (derivadas diretamente da experiência sensível ou de uma experiência interior) e as idéias complexas (originadas de combinações de idéias simples).
O empirista Locke foi também um dos precursores do liberalismo político na Inglaterra e por esse motivo defendia algumas idéias educacionais onde a liberdade do aluno, de buscar por si mesmo adquirir conhecimento e desenvolver sua capacidade intelectual, era levada em consideração.
Para os empiristas (com destaque Francis Bacon) o método indutivo seria de grande importância para a ciência.

4.Racionalismo:

- Concepção educacional:

Ênfase na razão como critério de verdade. A educação deve estimular a reflexão racional no aluno segundo critérios básicos para o desenvolvimento do pensamento racional disciplinado. A dúvida metódica é usada como auxílio na análise e esclarecimento de idéias, buscando a exatidão do conhecimento.
Prioridade ao método indutivo (do particular para idéias mais gerais) possibilitando a construção mais autônoma do conhecimento por parte do aluno, seguindo métodos científicos planejados.
O educando é ser racional, dotado da capacidade de pensar por si, sendo essa uma característica básica do ser humano (“eu penso, logo existo”), para tanto deve ser estimulado a pensar. O aluno pode ser instigado a pensar conceitos, em debates em sala de aula, com o auxílio e coordenação do professor, questionando concepções e visões de mundo tradicionais e o próprio conhecimento científico. Ao questionar as coisas o aluno estará exercitando o pensar e aprendendo como se constroem as verdades da ciência e filosofia, também, se daria conta de como pensamos as coisas sob influência de muitas idéias que são inatas de nossas mentes (segundo a visão de Descartes).


- Fundamentação filosófica:

Descartes (1596-1650), se utilizando da dúvida metódica, realizou uma reflexão direcionada para a compreensão da capacidade de entendimento humano, buscando elaborar uma teoria do conhecimento. Em sua teoria, chega a conclusão que a única coisa de que podemos ter certeza absoluta é o eu em ato de pensar, “eu penso logo existo”, e afirma ser a mente, ou esse eu que pensa (usa a razão) algo de natureza distinta do corpo físico que seria apenas um receptáculo para esse eu. O corpo físico obedeceria a leis mecânicas. A mente-eu (sujeito do conhecimento) seria dotada de idéias inatas que não teriam a necessidade de nenhum contato com o mundo sensível para surgirem na consciência, por serem totalmente racionais (a idéia do “eu penso logo existo”, por exemplo, o cogito cartesiano).
A razão deve buscar esclarecer evidências testadas por via disciplinada, através da dúvida metódica, buscando idéias claras e precisas. Assim se realiza o conhecimento.

5. Marxismo:

- Concepção educacional:

Educação tem como papel despertar uma consciência crítica no aluno diante da realidade social da qual é parte. Libertar o educando da pressão ideológica, forte na cultura, e que é produto de interesses de classe.
Desenvolvendo suas potencialidades racionais, de forma crítica, o educando passa a compreender melhor qual seu papel na sociedade e o que move essa mesma sociedade, podendo assim imaginar outras possibilidades para sua ação no mundo, além das que estão dadas pelo sistema capitalista.
Abordar temas sociais e políticos, debater questões do cotidiano dos alunos, levantar temas polêmicos que envolvem a explícita desigualdade social, pobreza e exploração do trabalho, problematizar a cultura, seriam meios interessantes para a realização dessa proposta.
Ao pensar sua realidade social, o educando poderá se dar conta das relações entre as classes sociais e como a visão de mundo predominante na classe a qual pertence pode influenciar seu comportamento (mesmo que, muitas vezes, não perceba), olhando para suas próprias condições sociais estará compreendendo melhor a si mesmo e a sociedade onde está inserido e poderá entender como as relações no mundo do trabalho e produção de mercadorias podem determinar a forma como as pessoas encaram o mundo e a si mesmas. Verá como a “realidade” é forjada pelas formas como os homens manipulam os recursos naturais e como dividem as riquezas.
Ao analisar em sala de aula conteúdos da programação de canais de televisão, jornais, revistas, o educando, com auxílio do professor, poderá identificar como esses meios de comunicação servem para manter o capitalismo funcionando e escondem , muitas vezes, a verdade.

- Fundamentação filosófica:

Karl Marx dizia que a história das sociedades humanas era regida por uma constante luta entre classes sociais em um movimento dialético (tese-antítese-síntese), sendo que hoje estaríamos vivendo a época onde o modo de produção capitalista vigora. No capitalismo há duas classes em luta, a burguesia ( que controla o mercado e o Estado) e o proletariado (os operários que trabalham nas fábricas da burguesia). Os operários são a maioria e geram a riqueza da sociedade, porém não podem usufruir dessa riqueza, pois, trabalham para o lucro dos patrões da classe burguesa.
O Estado, política, meios de comunicação, escolas, são controlados pela burguesia que espalha uma ideologia útil ao sistema e que mantém a população de trabalhadores sob controle. Para sair desse estado de “alienação” o trabalhador precisa se organizar em movimentos sociais ou em um partido revolucionário para tentar transformar a realidade social de opressão, em que vive. E isso só é possível no momento em que se dá conta de suas reais condições de existência no mundo capitalista, esse processo de tomada de consciência poderia ser realizado por uma educação “libertária” que então abriria espaço para a transformação da sociedade para o desejado socialismo e depois para o comunismo, onde não haveria mais exploração de uma classe sobre outra.
A relação do homem para com a matéria gera formas de organização social, que, por sua vez, darão origem às idéias e concepções de mundo.


6. Pragmatismo:

- Concepção educacional:

Uma educação voltada para todos, de forma pública, laica e gratuita.
Tem como eixo norteador a vida-experiência e aprendizagem, sendo a escola um meio de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem como parte inata da vida do aluno. A capacidade racional só se manifesta quando estimulada e experimentada pelo aluno, quando passa a ser algo relevante em sua vida.
O conhecimento só faz sentido se for incorporado a história de vida do educando, não como algo forçado ou artificial , mas, como algo que se soma a seu projeto de vida e aspirações. Cabe a escola aproximar o saber científico dos anseios do educando, pois, o aluno, deve ser o centro do processo educacional.
Os conteúdos ministrados em aula devem fazer sentido na vida diária do aluno, e não podem ser algo muito distante de sua realidade, já que dessa forma não teriam significado prático para o educando, as aulas devem ser mais práticas possíveis dentro de uma proposta de construção do conhecimento através da experimentação intelectual.
A educação deve levantar saberes que possam também ter uma utilidade social não apenas individual.

- Fundamentação filosófica:

Segundo John Dewey (norte americano que influenciou a elite brasileira com o movimento da Escola Nova) a educação é uma necessidade social. O conhecimento tem uma utilidade prática social nessa perspectiva.
Os pragmatistas afirmavam ser a realidade algo em constante transformação, não haveria uma verdade imutável e eterna, dessa forma o conhecimento se faz na experiência cotidiana, no exercício constante do intelecto resolvendo problemas práticos. A verdade é aquilo que funciona, que pode ser testado e prova ter significado real e utilidade na vida social.

7.Positivismo:

-  Concepção educacional:

Educação baseada na experimentação fundamentada em métodos típicos das ciências naturais e exatas, com ênfase no aprender fazendo, pois, é na prática que o educando adquirirá conhecimento, seguindo métodos apropriados, porém, sem muito espaço para a espontaneidade do aluno.
A ciência calcada em bases matemáticas, passíveis de quantificação e amostragem, é um modelo ideal para todo conhecimento e deve ser guia para a organização racional da sociedade. O educando deve tornar-se apto a assimilar o conhecimento acumulado e produzido pelas ciências, de forma precisa, conhecimento esse que reflete o progresso dos esforços humanos no campo científico.
O aluno deve ser educado para conviver em harmonia em uma sociedade pautada pelos valores científicos e pela virtude racional.

- Fundamentação filosófica:

Auguste Conte pregava uma transformação racional da sociedade baseada em pressupostos da ciência (modelo das ciências naturais e exatas), onde a humanidade fosse libertada das amarras dos preconceitos religiosos da tradição e pudesse usufruir das conquistas da ciência em seu progresso contínuo. Para ajudar nessa tarefa Conte criou uma nova ciência, a Sociologia. O positivismo tinha como pilar teórico a afirmação de que a realidade era material, natural, e cognoscível pelos métodos empíricos da ciência, podendo ser moldada para o bem e elevação da humanidade.
A educação aos moldes do positivismo teve a contribuição da psicologia comportamentalista, gerando um tipo de pedagogia tecnicista.




8)Existencialismo:


-Concepção educacional:

Possibilitar ao aluno refletir sobre suas próprias condições de existência e construir sua identidade de forma livre, autônoma.
A liberdade é pilar fundamental dessa proposta, base para a compreensão do sentido de responsabilidade moral do educando.
Não há uma base formal dogmática para a educação, o conhecimento é construído pelo aluno, ao pensar a si e ao mundo, e apenas instigado pelo professor.
O aluno deve aprender, ao entrar em contato com outras visões de mundo e culturas, como é possível ao ser humano criar formas diferenciadas de agir e compreender a existência. Se não existe uma essência humana imutável, é preciso aprender a respeitar as diferenças.
A autonomia do educando é um objetivo importante dessa concepção, pois, a liberdade é o que caracterizaria a ação humana no mundo e toda vez em que agimos estamos fazendo escolhas, mesmo quando não percebemos isso. Possibilitar ao aluno um ambiente educacional onde possa aprender a observar as próprias escolhas de forma consciente é um dos objetivos da educação na perspectiva existencialista.

- Fundamentação filosófica:

Sarte, precursor do existencialismo francês, dizia que o humano (ente finito) não possuía uma essência, mas que essa essência era na verdade construída no decorrer da vida da pessoa, ou seja, o homem constrói sua própria identidade, e isso se daria de forma livre (“o homem está condenado a liberdade”), embora, o ambiente cultural e o medo possam inibir a expressão da liberdade, ainda assim isso seria uma escolha do sujeito.
Não há verdades metafísicas imutáveis, pois, tudo se dá na existência de forma espontânea e está a ser moldado continuamente por nossa compreensão das coisas.
Para Martin Heidegger (fenomenólogo, também considerado existencialista por alguns autores...) o homem é “um ser no mundo” e a compreensão da essência da realidade (do SER) só pode ser realizada pelo próprio homem que é o único ser conhecido que possui uma consciência para si, que pensa a si mesmo. O humano vive com base em projetos de vida, traçando planos para o futuro (que só existe em potência) e atualizando constantemente sua memória do passado no presente, sendo que a morte é a última fronteira para seus projetos de futuro, um ponto determinante para a busca de sentido de sua existência.




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